quarta-feira, 18 de março de 2009

TEORIA DO APOCALIPSE !


A palavra Apocalipse significa, tendo em conta a sua origem, ou seja, o livro bíblico de S. João, Revelação. Um apocalipse, na terminologia do judaísmo e do cristianismo, é a revelação divina de coisas que até então permaneciam secretas a um profeta escolhido por Deus. Por extensão, passou-se a designar de apocalipse aos relatos escritos dessas revelações.
Por outro lado, considero o Apocalipse como uma diarreia: inevitável.
Porque, como todos os seres humanos, num qualquer período da sua vida sofrem, inevitavelmente de diarreia, também o Fim do Mundo é inevitável.
Concluindo, como ainda não há Imodium Rapid que faça o planeta durar para sempre, preparemo-nos para uma inevitável diarreia de sinais e avisos que nos fazem prever o tão falado Apocalipse.


Teoria nº 1

Não sei se já ouviram falar de uma substância chamada Lauril éter sulfato de sódio.
Eu já ouvi. Ou melhor, eu li acerca dela, há uns meses. Nessa longínqua época, (não mais de 6 meses), recebi um e-mail que me alertava acerca das propriedades desta perigosíssima substância química: é uma substância cancerígena*, utilizada em quase todos os produtos de higiene, como géis de banho, champôs e pastas dentífricas.
Pois. E o que tem isso a ver com o Apocalipse? Ora bem, eu passo a explicar a seguinte teoria apocalíptica que advém destes factos:
Os seres humanos lavam-se. E, para isso, utilizam água e (,espantem-se,) produtos higiénicos. Expostos constantemente a este famoso Lauril éter sulfato de sódio, estamos a aumentar as probilidades de desenvolvermos cancro cutâneo.
Assim, podemos deduzir que a raça humana estará extinta, dentro de poucas décadas, devido ao desenvolvimento do cancro da pele em grande escala. Para nós, um sinal claro do Apocalipse.
Existe, contudo, uma solução: não nos lavarmos. Esta solução seria óptima, se as suas consequências não incorporassem outro trágico sinal apocalíptico. Com o passar do tempo, imundamente sujos, iríamos desenvolver novas espécies de fungos, algumas das quais, venenosas, se alojariam nos nossos corpos e, de forma inevitável, extinguir-nos-iam.
Lavando-nos, ou não, devemos estar atentos ao desenvolvimento desta substância e, deixar de usá-la, o mais rapidamente possível.


Teoria nº 2

Uma das teorias clássicas deste tão quente fim do mundo é, meus caros, o aquecimento global. É uma teoria tão clássica que até já lhe passou o prazo. Quero dizer, ainda se ouvem algumas coisas, por aí, de vez em quando. Mas nada significativo.
Sabendo que o aquecimento global é uma realidade, podemos apenas prever catastróficas consequências, gravíssimas e que, sem dúvida alguma, conduzirão ao Apocalipse.
Temos, em primeiro plano, o aumento das temperaturas. Com as temperaturas a aumentarem exponencialmente, prevejo que a Terra se transforme num gigantesco microondas com potência de 800 W que, gradualmente nos vai cozinhando. E depois daquela velhota muito inteligente ter colocado o gato no microondas e processado a companhia dos mesmos, porque não informavam que lá não poderia colocar o dito animal, todos sabemos que os microondas não são bons para organismos vivos. Concluindo, ficaremos mais tostados que o empadão da minha avó.
Isto já para não falar do facto de que, com uma maior exposição aos raios solares, podemos acabar como a Teoria nº1 nos explica: cancro cutâneo. Neste caso, devido a diferentes causas.
Uma outra consequência será a subida do nível médio das águas do mar. Vamos, como é óbvio, ficar todos submersos nos confins do Oceano que irá, futuramente, afogar-nos a todos. Começando pelos países costeiros.

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